Aline, 21 anos, trabalha na noite há dois anos, em São Paulo, cobra entre R$ 300 e R$ 500
"Eu sou de Minas e comecei tem uns 2 anos. Uma amiga minha trabalhava aqui na noite e eu vim para conhecer. Gostei e vim pra ficar. Vim por necessidade mesmo. Na minha cidade eu terminei o colégio e não tinha emprego nem nada pra fazer. Contei para minha mãe assim que vim para São Paulo. Ela não fala nada porque eu ajudo com dinheiro em casa. Meu pai não sabe. Acha que tenho namorado e que trabalho com ele. Minha irmã mais nova também sabe. Já veio para cá duas vezes e também fez programa. Mas disse que não gostou de São Paulo para morar. Eu cobro de R$ 300 a R$ 500 e dá pra tirar cerca de R$ 10 mil por mês. Eu estou juntando dinheiro para abrir um negócio na minha cidade e voltar a morar lá. Acho que em mais um ano eu consigo. Gasto R$ 500 com beleza. Perdi minha virgindade aos 18, quase 19 anos, e tinha transado apenas com duas pessoas. Não faço programa com homens que usam drogas ou que não me tratem com respeito. Faço aula de axé e caminhadas todo dia. Durmo por volta das 3h, 4h. Não faço programa mais tarde que isso. Acordo meio-dia e fico na internet, na casa das minhas amigas (outras prostitutas que moram no mesmo prédio)."
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